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nossa missão

Togo

Algumas fotos do projeto

ore, doe, compartilhe

Desde que cheguei na prisão, todas as minhas esperanças estavam em Deus. Mas, com o tempo, o desânimo gradualmente tomou conta de mim, até o ponto em que parei de orar e de ir às reuniões do nosso grupo. Ficava me perguntando por que Deus não estava envolvido no meu caso. Todos os passos dados para me tirar da prisão não deram em nada e comecei a ficar deprimido. Um dia, um irmão veio me visitar e me pediu para voltar para os braços de Jesus. Senti Deus Se revelando a mim e percebi que, na verdade, Deus é o nosso melhor refúgio. Ele é quem nos conforta e nos fortalece em situações difíceis. Hoje encontrei paz e confiança nEle, porque sei que Deus está no controle da minha vida. Glória ao nosso Deus, nosso único refúgio!
Aaron
na prisão civil de Lomé, no Togo

Temos um olhar especial para as localidades da Janela 10/40.

Ore, compartilhe, doe

O Togo é um país africano localizado no oeste da África. Cerca de 38,7% da população vive abaixo da linha de pobreza internacional, vivendo com menos de US$ 1,25 por dia. O Togo é habitado por 7,965 milhões de habitantes. Cerca de 51% dos togoleses são animistas. O segundo maior grupo religioso é formado por cristãos (29% dos quais 21% católicos, protestantes e dos restantes 7%, 1% é de outras confissões cristãs), o restante da população é essencialmente da fé Islâmica. 

Nesse país o IDE-GO mantém um projeto de evangelismo no presídio civil da cidade de Lomé no Togo e na escola adventista da país. Você pode auxiliar esse projeto orando e também enviando recursos.

Bruno Amah

BRUNO AMAH LIDERA TRABALHO FRUTÍFERO EM PRISÃO

O vodu é amplamente praticado no Togo, um país da África Ocidental. O sangue e órgãos sexuais são essenciais para seus rituais ocultos. Em setembro de 2011, uma série de assassinatos ritualísticos ocorreu em Agoué, um subúrbio ao norte de Lomé, capital do país. Mais de uma dúzia de jovens entre 12 e 36 anos foram encontradas mortas e seus órgãos sexuais foram removidos. A comunidade exigiu um culpado. O caso defeituoso, sem provas, foi construído com o testemunho de um homem, chamado Kpatcha Similya, que acusou Bruno Amah, um leigo adventista, de participar do grupo de tráfico de sangue humano. Amah, juntamente com Similya e outros dois homens foram condenados à prisão perpétua e estão no presídio em Lomé, no Togo.

Bruno está detido desde o dia 16 de março de 2012.

 “Mas corra o juízo como águas e a justiça como uma corrente poderosa.” Amós 5:24

Na prisão, ele tem feito um ótimo trabalho. Bruno empenhou-se na construção de uma nova capela para a prisão. A capela contém um batistério ao ar livre, bancos para 100 pessoas e eletricidade para as luzes, ventiladores e aparelhos de som. Isso foi possível através da doação de US $ 6.000 da Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia. 

Antes da pandemia, liderava séries evangelísticas onde 120 presidiários abandonaram uma vida de pecado e vício e agora abraçam o amor de Cristo. Louvado seja Deus por Sua liderança neste evangelismo na prisão! Bruno Amah, é, atualmente, um obreiro do IDE-GO.

As condições de vida na prisão são muito difíceis. A primeira causa é a superlotação da prisão. Apenas uma refeição é servida por dia e, muitas vezes, a qualidade deixa algo a desejar. Para evitar diarreia e outros inconvenientes, os detidos costumam fazer sua própria comida. Por isso, a família providencia, produtos de higiene e alimentos para que eles possam cozinhar.

Há também uma deficiência de produtos farmacêuticos. Os presos que necessitam de exames médicos devem pagar por esses análises e medicamentos. Apesar das dificuldades, na prisão, Bruno continua a brilhar para o Senhor e permanece confiante de que Deus o libertará.

Estratégias usadas, pelo obreiro bíblico nativo, no presídio:

  • Aproximar-se das pessoas dando-lhes atenção. A prisão é um lugar onde as pessoas não têm meios, mas também não têm a devida atenção. Alguns não recebem visitas e são até esquecidos por suas famílias.
  • Ajudar aqueles que não recebem visitas para se comunicar com suas famílias. Assim, ganhar a confiança das pessoas e depois falar com elas sobre Jesus.
  • Continuar os estudos Bíblicos individuais ou em grupo e compartilhar livros como “A Grande Esperança” e outros.
  • Atender às necessidades materiais, com alimentos e produtos de higiene, segundo a possibilidade, por meio das doações de membros da Igreja local.
  • Apresentar estudos sobre saúde, a relação entre saúde e vida espiritual, a confiança em Deus e o amor pelos outros, como chaves para a boa saúde e a felicidade.

 

Testemunho do irmão LABA DODJI, simpatizante do grupo adventista da prisão civil de Lomé, no Togo:

Quando éramos crianças, muitas vezes íamos ao mato caçar ratos. Entre nós, havia uma criança que se tornara um feiticeiro. Um dia, essa criança ficou doente. Ele recebeu tratamento, mas sua condição não melhorou. Os pais  procuraram saber o que acontecia, então, descobriram que era o espírito imundo que havia encarnado nele e lhe causando essa doença, porque ele tinha deixado de  sacrificar sangue de rato para o inimigo, enquanto fazia seus feitiços.

Aprendi nas reuniões em nosso Grupo Adventista, aqui no presídio, que é muito perigoso invocar espíritos malignos. Entendi que se você não respeitar os pactos idólatras que faz, Satanás e seus agentes existem e não hesitam em prejudicar-nos. Mas, o amor e a bondade, só são encontrados, em Deus, e em seu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, que está sempre disponível a nos abençoar.

Glória ao nosso Deus!

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