Na prisão, ele tem feito um ótimo trabalho. Bruno empenhou-se na construção de uma nova capela para a prisão. A capela contém um batistério ao ar livre, bancos para 100 pessoas e eletricidade para as luzes, ventiladores e aparelhos de som. Isso foi possível através da doação de US $ 6.000 da Associação Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
Antes da pandemia, liderava séries evangelísticas onde 120 presidiários abandonaram uma vida de pecado e vício e agora abraçam o amor de Cristo. Louvado seja Deus por Sua liderança neste evangelismo na prisão! Bruno Amah, é, atualmente, um obreiro do IDE-GO.
As condições de vida na prisão são muito difíceis. A primeira causa é a superlotação da prisão. Apenas uma refeição é servida por dia e, muitas vezes, a qualidade deixa algo a desejar. Para evitar diarreia e outros inconvenientes, os detidos costumam fazer sua própria comida. Por isso, a família providencia, produtos de higiene e alimentos para que eles possam cozinhar.
Há também uma deficiência de produtos farmacêuticos. Os presos que necessitam de exames médicos devem pagar por esses análises e medicamentos. Apesar das dificuldades, na prisão, Bruno continua a brilhar para o Senhor e permanece confiante de que Deus o libertará.
Estratégias usadas, pelo obreiro bíblico nativo, no presídio:
- Aproximar-se das pessoas dando-lhes atenção. A prisão é um lugar onde as pessoas não têm meios, mas também não têm a devida atenção. Alguns não recebem visitas e são até esquecidos por suas famílias.
- Ajudar aqueles que não recebem visitas para se comunicar com suas famílias. Assim, ganhar a confiança das pessoas e depois falar com elas sobre Jesus.
- Continuar os estudos Bíblicos individuais ou em grupo e compartilhar livros como “A Grande Esperança” e outros.
- Atender às necessidades materiais, com alimentos e produtos de higiene, segundo a possibilidade, por meio das doações de membros da Igreja local.
- Apresentar estudos sobre saúde, a relação entre saúde e vida espiritual, a confiança em Deus e o amor pelos outros, como chaves para a boa saúde e a felicidade.
Testemunho do irmão LABA DODJI, simpatizante do grupo adventista da prisão civil de Lomé, no Togo:
Quando éramos crianças, muitas vezes íamos ao mato caçar ratos. Entre nós, havia uma criança que se tornara um feiticeiro. Um dia, essa criança ficou doente. Ele recebeu tratamento, mas sua condição não melhorou. Os pais procuraram saber o que acontecia, então, descobriram que era o espírito imundo que havia encarnado nele e lhe causando essa doença, porque ele tinha deixado de sacrificar sangue de rato para o inimigo, enquanto fazia seus feitiços.
Aprendi nas reuniões em nosso Grupo Adventista, aqui no presídio, que é muito perigoso invocar espíritos malignos. Entendi que se você não respeitar os pactos idólatras que faz, Satanás e seus agentes existem e não hesitam em prejudicar-nos. Mas, o amor e a bondade, só são encontrados, em Deus, e em seu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, que está sempre disponível a nos abençoar.
Glória ao nosso Deus!